ECONOMIA

_

A economia de Fortaleza é baseada, principalmente, no setor dos serviços, seguido do setor industrial e agricultura. Ela é responsável por quase 50% da economia do estado do Ceará. O PIB, segundo dados de 2009, é de R$ é de quase R$ 32 milhões.

1A população fortalezense cresceu um pouco mais de 14,5% em dez anos, passando de 2.141.402 habitantes em 2000 para 2.452.185 em 2010. Com esse aumento, claro, a demanda por serviços públicos como saúde, educação, saneamento, infraestrutura, etc. também chegou, fazendo com que a Prefeitura invista cada vez mais nessas áreas. Segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), Eloisa Bezerra, “Nos últimos anos a cidade tem sido beneficiada com obras de infraestrutura, aliada com seus recursos naturais, o que fez investimentos nacionais e internacionais terem optado pela Capital, sobretudo na década de 2000”.

Essencial para Fortaleza, quase todos os pontos da cidade existem concentrações comerciais. O maior de todos é o centro da cidade, no qual existem inúmeros estabelecimentos com vários tipos diferentes de mercadorias, e é onde está localizado o Mercado Central, um lugar que ocupa 9.690, 75 metros quadrados e disponibiliza 553 boxes onde os comerciantes podem expor seus produtos. O setor dos serviços é o principal item da economia da capital do Ceará, sendo responsável por, aproximadamente, 77,8% do PIB. As atividades mais latentes do setor são relacionadas com o turismo, prestação de serviços às famílias e empresas, como reparação de equipamentos de informática, comunicação social, clínicas estéticas, imobiliárias, instituições financeiras, e, claro, o comércio. Este é um dos mais importantes de todos os segmentos em que o setor serviços se divide.

Outra aglomeração comercial é a Avenida Monsenhor Tabosa, próxima á Praia de Iracema. Nesta a maioria das vendas são relacionadas a vestuário e bijuterias e as marcas são mais conhecidas e requintadas, porém sempre com descontos que atraem consumidores de todas as regiões da cidade.

2Além dessas regiões de conglomerados comerciais existentes na capital cearense, Fortaleza conta com mais 16 shoppings, sendo oito tradicionais, um outlet, três temáticos, dois rotativos e dois de atacado. A maior parte deles estão concentrados no bairro Aldeota.

Tão importante para a economia de Fortaleza como o comércio, o turismo movimenta milhões. Hoje em dia o Ceará recebe quase três milhões de turista por ano. Essa atividade atrai grandes redes de hotéis internacionais que se localizam, principalmente, na Avenida Beira Mar. Com muitos pontos turísticos, a cidade cearense é o lugar mais procurado durante as férias, segundo pesquisas (2004-2005), e essa atividade movimenta bastante dinheiro na economia estadual e nacional. . Na Receita Turística Direta, pode-se obter o valor de mais de quatro milhões anualmente.

O setor industrial detém de 22% do PIB da economia fortalezense. É, porém, um segmento bastante diversificado e está em expansão. Na Região Metropolitana de Fortaleza está concentrada a maior parte das indústrias do estado cearense. A produção ligada ao couro é o principal ramo de atividade industrial do Ceará. Produz-se muitos calçados no estado e essa produção é responsável por cerca de 27% das exportações estaduais. É marcante também a fabricação de têxteis, vestuários, alimentício, químico, siderúrgico, entre outros.De acordo com uma pesquisa feita pela Secretaria de Turismo de Fortaleza, a cidade será a terceira capital que mais atrairá turistas durante a época da Copa do Mundo em 2014, aproximadamente 718 mil estrangeiros virão conhecer a capital cearense.

O Ceará é hoje o segundo maior exportador de flores frescas do Brasil, atrás apenas de São
Paulo, e por meio de incentivos da Secretaria de Agricultura Irrigada, o cultivo de frutas está em constante ascensão. Já a pecuária do estado é precária por causa das condições climáticas do local que convive com a seca.

Algumas das principais indústrias alimentícias têm suas sedes em Fortaleza, como a M. Dias Branco e a J. Macedo, importantes moinhos de trigo do Brasil.

A Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira do Nordeste também contribui para a economia de Fortaleza, uma vez que esta abre as portas para empresas italianas negociarem com empresas brasileiras do nordeste. Tatiane Oliveira, Assistente Administrativa da CCIN, falou um pouco sobre a empresa e como ela funciona.

A primeira questão que se tem é sobre como a CCIN pode contribuir para o desenvolvimento da economia de Fortaleza, e em resposta Tatiane disse: “Ela contribui a partir do momento em que ela abre esse espaço internacional através dos contatos com empresas da Itália para parceria de negócios.”.

3

Ainda segundo a Assistente, a principal atividade da CCIN é “promover o intercâmbio tanto de cultura como de economia com ofertas de serviços de consultoria empresarial e consultoria no ramo do direito, pois temos parceiros que dão toda a assistência tanto para o lado do legislativo, como do contábil (…) às empresas italianas que não conhecem a legislação brasileira”.

Em pergunta sobre a CCIN ajudar empresas a serem criadas no Brasil, Tatiane respondeu: “Essa parte não é com a gente, nós damos assessorias para empresas que já existem e ajudamos quando elas querem fazer o “be-to-be”, que são as trocas de experiências, mas para criar empresas existem os órgãos como SEBRAE.”.A Câmara de Comércio está em processo de expansão, mas para as empresas do Ceará, ela dá toda uma assessoria em relação à parceria com as italianas.

Algumas das empresas italianas associadas com a Câmara são: IDROTEC S.r.l, Fondazione CEUR, IFL Spedizioni, Studio Missale e Partners, Tecnopromec Srl, Alitalia S.p.A, entre outras. As brasileiras são: Mare-Bra Ltda., Clube Turismo, Nova Pecém Ltda, etc.

Para saber um pouco mais sobre a Câmara de Comércio, conselho técnico, empresas associadas, contatos, acesse o site http://www.italiabrasile.com.br.

 _

 _

 

Vanessa Meier

Redação Sistema Itália Fortaleza